A primeira olimpíada do conhecimento que se tem registro é a Brasileira de Matemática (1979). Na segunda metade da década de 90, as olimpíadas do conhecimento foram popularizadas no país. Com isso, as Olimpíadas Brasileiras de Química, Astronomia, Astronáutica, Física e Informática foram realizadas pela primeira vez. Agora, durante todo ano, as olimpíadas do conhecimento são realizadas em Sergipe e no Brasil. O calendário é extenso e tem competições para os alunos das áreas de humanas e exatas.
As olimpíadas do conhecimento impulsionam o rendimento escolar e aprofundam o conhecimento do conteúdo de várias disciplinas. Por isso, o Colégio Salesiano Aracaju criou a Liga Champs para oferecer uma variedade de iniciativas, que auxiliam na preparação das provas e desafios das competições científicas. Dentre elas estão: aulas regulares em diferentes disciplinas, material didático, reaplicação das provas anteriores e acompanhamento pedagógico.
De acordo com a coordenadora da Liga Champs, Gabriela Rocha, é de extrema importância participar de olimpíadas do conhecimento tanto para testar o nível de aprendizado, quanto para agregar valor no currículo acadêmico. "O aluno que participa destas competições e de clubes científicos desenvolve habilidades para trabalhar em grupo e aprofunda o aprendizado dos conteúdos ministrados em sala de aula", explicou.
Ryan Kaick Cardoso da Silva, aluno da 3ª série A do Ensino Médio do Salesiano Aracaju, iniciou sua trajetória nas olimpíadas do conhecimento em 2020. Ele já participou de várias edições da Olimpíada Brasileira de Robótica. "Ano passado, eu e minha equipe conseguimos passar para a etapa nacional da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Essa experiência abriu caminhos para outras oportunidades, como a participação na Olimpíada de Economia. Eu sei que bons resultados nas olimpíadas podem garantir uma vaga em universidades públicas, como a Unicamp e a Unesp, sem a necessidade de realizar o vestibular tradicional ou o Enem", destacou.
